domingo, 10 de julho de 2011

O telefonema

Aquele telefonema de ontem não tem descrição. Falamos mais de uma hora, e eu sempre a chorar. Quanto mais falavas mais eu me apercebia que eras perfeito, sim, porque ninguém faria o que tu fizeste, estar ali a dar-me apoio e força para continuar, tentares descansar-me e dizer que tudo vai ficar bem.E eu sei que te estava a custar estar ali a falar comigo e a fazeres-te de forte, porque no fundo estas a sofrer tanto ou mais do que eu.

Acredita, por incrível que pareça ouvir a tua voz, saber que não me guardas rancor, saber que tu também tinhas noção que isto não iria dar por causa dos nossos feitios incompatíveis, saber que não estraguei algo que poderia ter sido eterno e saber que me vais guardar no teu coração, fez-me sentir mais leve, mas nada tira esta duvida da minha cabeça, será que fiz bem?

É tudo tão estranho sem ti, foram 13 meses de rotina, e tudo o que faço ou digo traz-te à minha memoria. 
Ainda esta tudo muito fresco na nossa memoria, e entendo que temos que nos afastar, só espero que não desapareças totalmente, porque posso ter perdido um namorado, mas sei que ganhei um óptimo amigo.

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